Sarcopenia é a perda de massa muscular associada a prejuízos de função. Ela é decorrente de diversos fatores como distúrbios da inervação, diminuição da atividade física, envelhecimento, anormalidades metabólicas (especialmente em proteínas, carboidratos e lipídios), além de alterações na ativação das células-satélite. Preocupa-se quanto a essa redução na formação de tecido muscular, mais especificamente, o grupo dos idosos que, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), compreende qualquer pessoa a partir dos 60 anos, em países em desenvolvimento; já nos países desenvolvidos, idoso é aquele com idade igual ou maior que 65 anos. Nas últimas décadas, tem-se observado, nos países desenvolvidos, modificações na pirâmide de crescimento populacional, registrando um aumento mais intenso das populações mais velhas. Esse fato já é também uma realidade nos países em desenvolvimento onde há ausência de estrutura e de tratamento adequado à referida faixa etária. Comprovadamente, é nessa parcela da população que ocorre a maior parte das doenças crônicas e incapacitantes, que levam a um aumento de internações, habitualmente, mais prolongadas e complicadas, acarretando maior custo para os cofres públicos (KOPILER, 1997). Contudo essa síndrome não acontece apenas em idosos, é nessa categoria que se agrava. A sarcopenia começa logo cedo, por volta dos 28 anos de idade em todo ser humano. Quando crianças e adolescente temos uma aceleração do crescimento, quando adultos começamos a ter um deficit na regeneração dos tecidos, inclusive o muscular. A forma mais direta de combater é praticando atividade com carga e realizando uma nutrição adequada, assim aumentando a formação de massa muscular e com isso a qualidade de vida.
JAYME ASSUNÇÃO
NUTRICIONISTA
CRN 11090
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