Os alimentos consumidos percorrem o trato digestório para digestão e liberação dos nutrientes numa forma disponível para sua absorção e assim chegando até a circulação sanguínea que é o caminho de irrigação dos tecidos do corpo humano. Todo o percurso e velocidade é direcionado, regulado pelo sistema nervoso, que tem como coordenador o cérebro. A diabetes pode ser provocada por fatores genéticos ou ambientais, porém, sempre há uma maneira de viver com qualidade de vida e também de evitar o desenvolvimento dessa patologia, sendo os sintomas que levam ao diagnóstico dessa doença: fadiga, cansaço, sede e fome intensas.
O diabetes tipo 1 é uma condição crônica de saúde caracterizada basicamente pelo excesso de glicose no sangue e produção deficiente de insulina que é um hormônio secretado pelo pâncreas, com importante função no metabolismo dos carboidratos no sangue. O efeito fisiológico mais importante da insulina é a estimulação do transporte de glicose em diversos tecidos, sendo assim nesse caso, uma impossibilidade consumir açúcares de forma desregrada e até mesmo em pequenas doses.
Muitas vezes é diagnosticada na infância.
É uma doença autoimune.
Não está associada ao excesso de peso.
É tratada com injeções de insulina.
Os sintomas mais comuns são: boca seca, urina e fome excessiva,, perda de peso.
A alimentação é fator primordial para viver de uma forma saudável.
Não pode ser controlada com outro medicamento, a não ser a insulina.
O diabetes tipo 2 caracteriza-se pela produção insuficiente de insulina ou pela incapacidade do organismo de utilizar a insulina produzida de forma eficiente. É mais comum em pessoas com mais de 40 anos, acima do peso, sedentárias, sem hábitos saudáveis de alimentação. Porém, vem crescendo o número de diagnósticos do tipo 2 em indivíduos mais jovens devido ao grande acervo de alimentação industrializada e rica em açúcar refinado. Alguns estudos demonstram o que podemos entender com facilidade: o açúcar não é o único vilão, nesse caso, também as gorduras transgênicas tem grande contribuição para a prevalência do sobrepeso, sozinha ou quando associada a uma dieta rica no açúcar refinado. Segundo Zagury e colaboradores (2000), o diabetes tipo 2 pode ser causado também por: cirurgias, estresse, alimentação rica em carboidratos concentrados como balas, doces, açúcar, menopausa e certos medicamentos.
O mais comum é aparecer em adultos acima dos 30 anos de idade.
O corpo passa a ter resistência à insulina, ou seja, perde a capacidade para responder aos efeitos do hormônio.
Mesmo com fatores genéticos, está bastante associado ao excesso de peso. Dependendo do caso, podem ser utilizados medicamentos.
Os sintomas mais comuns são: perda de peso, urina excessiva, cansaço, fraqueza, alteração da cicatrização, visão turva.
Silva e cols, salientam a importância do exercício físico diário, facilitando o controle do diabetes. Esses exercícios devem ser executados com uma intensidade de leve a moderado (50% a 80% da Fcmáx., progressivamente), com exercícios aeróbios (caminhada, corrida, bicicleta) e exercícios com peso que desenvolvam a resistência muscular localizada (até 30% de carga), com uma duração de mais ou menos 60 minutos, de maneira regular.
Abaixo irei replicar uma imagem de um estudo realizado pelo Departamento de Clínica Médica, Faculdade de Ciências Médicas, Universidade Estadual de Campinas, SP. No gráfico vemos claramente uma redução nos níveis de glicose após um teste atividade física!
A taxa normal é de aproximadamente 60 a 110 mg/dL e vejo com uma procedimento de grande importância avaliar o parâmetro no atendimento do consultório, evitando deslizes na elaboração do planejamento alimentar. Falamos sobre os dois tipos mais comuns da diabetes, contundo, existem outras patologias que tem relação com a insulina:
Diabetes gestacional.
Diabetes Mondy.
Defeitos genéticos.
Doenças do pâncreas.
Doenças endocrinológicas.
Diabetes desencadeada pelo uso de medicamentos.
Devemos estar sempre atentos aos rótulos nutricionais dos alimentos e ver a quantidade de açúcares, gordura trans e agentes inflamatórios(conservantes). Hoje a ciência vem evoluindo o acervo de informação para que possamos nos proteger e viver uma vida saudável. Quando uma pessoa tem a diabetes não é o fim do mundo, mas com certeza tem que ver o mundo de uma maneira diferente, voltando seus pensamentos e ações para ter uma boa qualidade de vida!
JAYME ASSUNÇÃO
NUTRICIONISTA
CRN 11090
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